quarta-feira, 9 de abril de 2014

Solidão...

A pior solidão é a da alma. O vento a trazer o barulho do mar... as ondas a areia a lavar... o medo chega de mansinho e se instala. A lua brilha no céu... no horizonte pesadas nuvens... é a chuva que vem. Conseguirá lavar minh'alma? Lavar a sua alma? É pouca chuva pra muita alma?

É tanto barulho.... mas dentro de mim um silêncio gritante... cortante, despertando o meu assombro. Um terror toma conta de mim. Por que tinha de ser assim?

Há um caminho pela frente... pela minha frente... pela sua... pela frente de toda gente. Quem é diferente? Quem segue indeferente festejando dias de dor... dias de tristeza... dias de perda... dias que se perderão na eternidade?

É por que você não consegue ver atrás das nuvens que cobrem sua alma o que vem depois, que você segue indiferente. Isso é bom ou é ruim? Se eu estiver enganada - e eu não estou - isso é bom... é bom que você esteja cego... que essa falta em sua alma seja apenas um leve desconforto por estar neste mundo tão torto - e sem conserto.

Então, é ruim... bem ruim,

Diferente... o preço de ser diferente é parecer louco... o bom de ser diferente é que tudo pode estar vazio, mas a alma está sempre cheia.

E o que conta no fim é a alma... ela é a única coisa em mim que vai sobreviver... uma eternidade inteira.... e é tempo demais essa eternidade  inteira, my friend.

Por que você não entra no barco?


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