domingo, 26 de janeiro de 2014

Não leio mais nada... já li o suficiente. E minha própria experiência me basta. Pro resto, um basta! Punto e basta.

Declaro guerra até a morte... ou até que alguém consiga me vencer e convencer de que os escritos que por aí estão vale a pena reter.

Declaro guerra... não cederei um milímetro... a não ser, é claro, que alguém consiga derrotar meu espírito e me diga algo surpreendente. Surpreenda-me! Derrote-me!

Não, não é uma questão pessoal... é tudo tão impessoal. Este é o problema: a impessoalidade. Tudo é feito com tanta objetividade... com tanta imparcialidade. É neutralidade demais pro meu gosto... neutralidade que beira à iniquidade, à falta de retidão.

E pelos caminhos tortos, nesta vida torta, chego a um fim torto...

O quê? Do que você está falando?

E fim. E não falo mais nada, e não escrevo mais nada. E estou falando só por mim... derrotada. derrocada total.

Vencida... surpreendida... convencida...
Não leio mais nada... já li o suficiente. E minha própria experiência me basta. Pro resto, um basta! Punto e basta.

Declaro guerra até a morte... ou até que alguém consiga me vencer e convencer de que os escritos que por aí estão vale a pena reter.

Declaro guerra... não cederei um milímetro... a não ser, é claro, que alguém consiga derrotar meu espírito e me diga algo surpreendente. Surpreenda-me! Derrote-me!

Não, não é uma questão pessoal... é tudo tão impessoal. Este é o problema: a impessoalidade. Tudo é feito com tanta objetividade... com tanta imparcialidade. É neutralidade demais pro meu gosto... neutralidade que beira à iniquidade, à falta de retidão.

E pelos caminhos tortos, nesta vida torta, chego a um fim torto...

O quê? Do que você está falando?

E fim. E não falo mais nada, e não escrevo mais nada. E estou falando só por mim... derrotada. derrocada total.

Vencida... surpreendida... convencida...





"Se você quer uma imagem do futuro, imagine uma bota prensando um rosto humano para sempre" (George Orwell). Uma imagem forte essa, não é? Prensando um rosto, comprimindo, apertando com força, espremendo... até sobrar pouca coisa ou nada.

'Ah! mas não é bem assim', você pode me dizer, deitado aí na sua cadeira de praia, ouvindo o suave murmúrio do mar... sentindo o gosto do último gole de cerveja... geladaaaaa.

É, pode não ser bem assim, se você consegue tapar o sol com a peneira. Está tudo azul... tudo azul e você continua aí com a mente bem aqui.

Nada contra cadeira de praia, o múrmúrio do mar, cerveja. Todo mundo precisa disso se não enlouquece e esquece.

Olhe pra trás e me diga o que você vê? É o futuro que você quer pra você?

Não, não há escapatória e fim de história... será uma bota espremendo um rosto.

O seu?

sábado, 18 de janeiro de 2014

A culpa é do glutamato...

Letargia... esquecimento, inação, falta de ação, inércia total, indecisão, hesitação, irresolução.

Ah! por que a vida é feita de ação? Fechar os olhos, esquecer de tudo, deixar de ser... desaparecer... só queria essa opção.

Esquecer... insatisfeita com  minha própria memória... que história é essa de guardar tudo o que dá na telha? Revolto-me com essa traição do meu próprio cérebro Por supuesto era para ser meu amigo, não inimigo mortal.

Inação... por um momento, por toda a eternidade. Stop!! Não, não tenho nenhuma vaidade. Pode deixar minha vida pela metade.

Inércia total... não, não. Não me critique. Eu sei de quantas vezes você pensou assim, bem assim... tudo tão igual.

É normal, não se preocupe. E a culpa é do glutamato, um aminoácido, além de não essencial.... mortal! Importante apenas para o aprendizado e a memória.

Acho que se eu hibernar, o glutamato vai parar de funcionar. E fim.

sábado, 11 de janeiro de 2014

O que é ser 'normal'? É dormir quando todo mundo dorme; acordar quando todo mundo acorda; comer o que todo mundo come; acreditar no que todo mundo acredita; pensar como todo mundo pensa; agir como todo mundo age; viver como todo mundo vive?

É, pode ser que sendo assim, todo mundo seja considerado 'normal', você seja considerado normal. Sendo assim, moldados assim, fazemos parte de um grupo 'normal'... o grupo dos que não fogem às convenções.

"Uma convenção (do latim conventione) é um conjunto de acordos, padrões estipulados ou geralmente aceitos, normas, normas sociais ou critérios, que nos países anglo-americanos frequentemente assume a forma de um costume" (Wikipédia).
 
Quando nos adaptamos a um padrão, estamos agindo como seres humanos normais, não é? Pode ser que sim, pode ser que não...
 
Não, não, não sou contra a acordos, padrões, costumes.... sem eles a vida seria uma bagunça; a vida seria invivível. Já imaginou o caos? Imagine se ninguém tivesse convencionado o tempo? Alguém dividiu em segundos, minutos, horas.... o resto você já sabe. Então, beleza a convenção.
 
But.... e sempre há um but (inclusive você pode ter todos os seus 'mas'; na verdade, é bom que tenha, é saudável até), algumas convenções são mesmo camisas de força. Prendem você, engessam você, laçam e amarram... e nem tente se desamarrar - vai parecer um animalzinho de circo.
 
Meu caro amigo, há certos protocolos que são um saco mesmo, há alguns papeizinhos medíocres que obrigatoriamente temos de representar... pra quê? Pra não ser tachado de 'anormal', pra se encaixar, caber direitinho na forma, pra conseguir colocar a tampa na caixa. E sufocar...
 
Isso mesmo... su-fo-car.
 
O cara aí do seu lado é diferente? Meu, ele é gente como toda gente. So....
 
Cada um é como é

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Você é prisioneiro do quê?

Da mágoa, da raiva, da vingança, do humor triste, da autocomiseração, do sentimento de culpa, do passado, do futuro?

O que está encarcerando você? Que tipo de pensamento domina sua mente? Já li que a existência é preciosa demais para viver confinado a um cárcere. Você não concorda?

Por que a mágoa? Você está sentindo desgosto, pesar, amargura, tristeza, ressentimento? Quem é o alvo desses sentimentos? O quanto essa pessoa sabe do que você sente? Você já pensou que ela pode estar deitada no sol, curtindo a praia, na boa... enquanto você fica aí magoado total? Pois é...

Por que a raiva? O que foi que deu 'errado'? Quem foi que pisou no seu pé? Você já pensou que as coisas acontecem exatamente como têm de acontecer... errado ou certo, quem pode dizer? Já pensou que quem pisou no seu pé, pisou sem querer... em último caso 'aqui se faz, aqui se paga' (não gosto muito desse tipo de pensamento, mas se ajudar você a esquecer o pisão no pé, beleza).

Por que a vingança? O sentimento de vingança tem nada a ver com igualar as coisas, tem a ver com o lado destrutivo... tipo: você me fez passar por isso, agora quero que você passe também!! 'Olho por olho, dente por dente'... acho que nunca é assim. O outro não vai sofrer na mesma dimensão de seu sofrimento. e mais: a sua dor, é a sua dor. A dor do outro não vai fazer a sua sumir... E se não convenci você ainda: se o outro pagar pelo que fez, é muito raro você saber exatamente o momento em que ele está pagando, então... bem, você pode esperar a vida toda por isso. Não vale a pena.

Do humor triste...etc., etc., etc. pense se vale a pena também... vou deixar por sua conta pensar sobre isso tudo... ou ler em algum lugar qualquer a respeito e refletir, refletir, refletir se deve neles persistir.

Quem sabe você ocupa sua mente com otras cositas mas que aquilo que domina seu dia a dia?

domingo, 5 de janeiro de 2014

O pensamento.... você já pensou na complexidade do pensamento? Você já pensou sobre o pensamento?

Então, legal isso né? Pensar no seu pensar...

O que tem ocupado seus pensamentos nos últimos tempos? Não me interessa? Pode ser que sim e pode ser que não... quem resolve isso sou eu mesma.

Mas deveria interessar a você com certeza. Com todas as forças, deveria ser do seu inteiro interesse pensar sobre o que você vem pensando. Independentemente do que eu acho, você deveria se preocupar... se ocupar um pouquinho mais sobre o que pensa.

'Ah! mas isso não tem importância'... você pode até pensar assim... beleza. Se pra você está tudo bem, beleza. Continue assim, sem pensar no que está pensando. Afogando no mar salgado suas lágrimas salgadas que teimam em querer saltar de seus olhos quando as coisas dão 'errado'.

Será que deram errado mesmo ou o certo é exatamente o que deu, como deu? Você se perdeu, enrolou-se todinho, todinho  no seu mundinho e levou com você tudo o que estava por perto. Agora é só deserto.

É você com você... nem mesmo seus pensamentos o acompanham... cansaram.

Um consolo: na vida, às vezes é assim  mesmo. Acontece tudo do jeito torto (aos nossos olhos, é claro)... acontece tudo como tinha de acontecer... você perde o controle, segue no piloto automático, pra cima, pra baixo... até que dá com a cara no muro, na parede, na árvore... (e muda ou não... a vida é assim... você pensa que tem o controle... só pensa!!). Então, é sangue pra todo lado.

É a treva, meu... cuidado. Cuidado com o que você pensa (ou não pensa). Sua vida depende disso... ou não.