terça-feira, 30 de abril de 2013

Passa o tempo... passa o sentimento... gélida corrente que se rompeu.

"Não posso escolher como me sinto, mas posso escolher o que fazer a respeito" já dizia lá atrás
William Shakespeare. E Will entendia das coisas... afinal contou uma das mais famosas histórias de amor que já existiu...

Quando estive em Verona, as opiniões que ouvi sobre a existência de Romeu e Julieta eram assim divididas: para a maioria dos turistas - pura imaginação do escritor; para a maioria dos nativos - foi uma verdadeira história de amor. Mas, independentemente de ficção ou realidade, está lá a casa de Julieta... o famoso balcão... os cadeados dos enamorados, etc., etc. e etc. tudo em nome do amor.

Mas não é de Romeu e Julieta que quero falar. Importa aqui é o sentimento, e o que Will diz a respeito dele. Qual é o seu sentimento depois que o amor (ou chame lá do que você quiser) passou? Quando a pessoa que fazia seu coração bater mais forte não exerce mais nenhuma força sobre você e o seu coração bate no seu ritmo normal quando a encontra... tum-tum-tum-tum..??

Você passa por ela como se ela não existisse? Cara, ela existe e tem sentimentos.
Você a ignora totalmente como se a cadeira estivesse vazia? Olhe bem... a cadeira não está vazia... o seu sentimento pode ter ido embora, mas a pessoa está lá em carne e osso... e acrescento: em sentimento.
Você não responde aos e-mails dela? Você troca seu número de telefone? Você diminui seus passos pra não cruzar com ela? Você acelera seus passos pra ela não chegar próximo?

Essa pessoa fez você feliz... e como você pode fazer de conta que não aconteceu?

Essa pessoa não é um estranho... ela fez parte do mundo seu...

Você pode não ser capaz de escolher como se sente, mas pode - e deve - ser capaz de escolher como agir a respeito....;)

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