quarta-feira, 17 de setembro de 2014

E a vida enlouqueceu... enlouqueceu de repente... e enlouqueceu definitivamente.

Começou o ano bem... os primeiros dias foram de euforia. Afinal eram tantos planos... e com tantos planos não há como ensandecer... há que se contorcer pra fazer acontecer.

E os dias foram passando... verão por aqui... inverno por lá. O calor tava quente demais por dimaix da conta de suportar, fritando miolos... o frio era de rachar... pés, lábios, miolos...

O verão queimou quase tudo por aqui... o frio queimou quase tudo por lá.

Mas sempre há esperança de se renascer das cinzas, como Fênix...

E a vida se mantinha nessa esperança louca... que, diga-se de passagem, não era coisa pouca.

E veio o outono pras bandas de cá... e pras de lá... a primavera chegou. Ambos só de nome... nem flores lá, nem frutos aqui. Nadinha? Nadinha? Não... alguma coisinha... mas coisa pouquinha.

E era pra ser a primavera da vida... mas, coitada, ela estava tão ferida, que por aqui os frutos nem amadureceram, apodreceram de vez... aos pouquinhos foram despencando definitivamente.

A vida desiludida olhou pra trás, olhou pra frente... e percebeu... em tempo!? Percebeu que seguindo em frente estava definitivamente caminhando para a morte.

Enlouqueceu definitivamente...

Nenhum comentário:

Postar um comentário