domingo, 21 de setembro de 2014

 Não carrego nada nas mãos... E diariamente descarrego da memória tudo o que entra.

Tenho controle do que pegar com as mãos, não tenho controle do que se apossa da minha memória. Se sou controlada o suficiente pra com as mãos pegar nada? Não ainda não... estou me educando. Mas já sou educada o suficiente pra pegar e largar imediatamente.

Não me deixo pegar gosto pelas coisas. Nem deixo que elas se sintam à vontade comigo. Assim, quando as largo de imediato não há maldade. Não há sofrimento de nenhum lado. Vapt-vupt... e tudo acabado.

Há gente que se agarra a tudo, ou a muita coisa, ou a qualquer coisa, ou a alguma coisa... não consegue se desprender... ser desprendida... vive presa a tudo na vida, inclusive na vida. Um medo danado de perder a própria vida.... tststs  há maior ironia? Já perdeu..

Um conselho: que essa gente faça como eu: seja blindada... desapegada.

Agora, com a memória é outra história... entra o que quer, beleza! Senta-se à mesa, como se fosse o convidado especial. Mal sabe que é penetra. E penetra só faz mal.

Não deixo ficar muito tempo... tempo pra se acostumar, pra me acostumar? Não... não... Abro a porta e xô, xô...

Entre todas as coisas da vida que aprendi que realmente importa? É mostrar que não se importa...

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