sábado, 23 de março de 2013

"Com cores escuras... Rosangela, é assim que eu vejo você pintando este mundo em que vivemos", alguém me disse nesta semana.

Sim, o mundo em que vivemos está fadado à destruição... então ele não pode ser colorido, não vejo um arco-íris, nenhuma luz, nadinha bom no fim do caminho. Vejo uma explosão... Outra explosão cósmica? Talvez... não sei não tenho essa capacidade de prever tão nitidamente (principalmente porque vejo escuridão), mas é muito feio, feio mesmo.

Mas, quero dizer uma coisa. Vejo o lado bom, vejo um colorido - tênue - neste mundo, sim. Presto atenção à bondade... esqueço a maldade (de quando em quando).

Em janeiro estive em Londres. Pertinho do metrô indo conhecer o Palácio de Buckingham, vi um morador de rua debaixo de uma montanha de cobertores - estava muito frio lá, havia a beleza fria da neve. Mas, não foi o morador que me chamou a atenção. Eram mais ou menos 10 horas, ele ainda dormia. Um passante - anônimo, totalmente anônimo - parou e deixou bem ao ladinho do morador (que não viu nada) um copo de café e um donuts (a julgar pela embalagem)... e se foi.

O morador de rua ainda dormia... alguém providenciou seu café - só pode ser Deus por detrás desse ato. Sim, Deus toma conta deste mundo, pincela, no meio das cores escuras, pesadas de Satanás, cores coloridas (ñ sei se existe isso e cores coloridas... se não existe, acabei de inventar rs) leves, bem leves, alegres. E Deus só faz isso porque Ele tem alguns filhos espalhados por aqui.

E o que eu gostaria? Que você soubesse se é um filho... :)

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