sábado, 24 de maio de 2014

Secura do agreste... não há mesmo solução?

Gosto de viajar... e sempre procuro ler um pouquinho a respeito do que vou encontrar nos meus destinos...

Paris... Jardin du Luxembourg... sabe Maria de Médicis, viúva de Henrique IV? Ela  não gostava do Louvre (compreensível? I don't think so, but... cada um é cada um), que era a moradia da monarquia francesa... e decidiu se mudar.

E lá se foi de mala e cuia pro terreno que comprou de François de Luxembourg... e, pra matar a saudades de Florença sua terra natal, recriou o Jardim Boboli.

Sentada em uma das 4.800 cadeiras verdes do Senado, fiquei pensando na estratégia utilizada para alimentar uma fonte do local (eu havia lido sobre isso...). Sabe o que fizeram os engenheiros? Trouxeram para o Jardin a água direto de Rungis, utilizando o aqueduto romano de Arcueil... e voilá... água!

O aqueduto subterrâneo possui 12 936 metros... foi construído pros caprichos de Maria lá em 1600 e pouco... e levou um bocado de tempo - mais de 10 anos... não encontrei informação exata -  e agora é um monumento histórico (partes dele... me parece).

Água pra fonte.... pois é.

E aqui no Brasil, há alguém que se habilita a pensar em água pra matar a sede de gente?

Lá no Jardin fiquei pensando: Vai que a Dilma deixe de gostar de Brasília e resolva que um bom lugar pra levar o povo todo de lá é nosso querido e sofrido Nordeste... cara, com tanta tecnologia a água vai chegar rapidinho lá... não vai? Acho que antes mesmo da turma toda.

Em Abu Dhabi a água potável é dessalinizada... cara à beça... mas ninguém se importou com isso... o negócio é matar a sede do povo. Lá é mais barato beber gasolina... pense nisso se está pensando em dar uma passadinha por lá.... brincadeirinha heheh

Jeito há... concorda comigo? E a moradia dos nossos chefões nem precisava sair do lugar...

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