Dor... dor é inevitável neste mundo em que vivemos. Dark nigths, dark days... dias e noites traiçoeiros, como eternos companheiros.... noites de tormenta, um tormento... a lua nua jogada na rua.
É assim que vou indo... que vamos indo... todos nós. Aquele que vive intensamente e aquele que vive desemocionadamente... não há diferença, ambos carregam uma cruz do princípio ao fim... pobre de mim, pobre de ti... pobre do mundo... imundo, caído, sofrido, partido.
Sem rancor... eu sigo com a minha dor. Incontrolável choro encombrido de escritos... os não ditos agora aqui documentados, publicados... pra quem quiser ver como é o meu sofrer.
Não há mais nada pra eu acreditar... e me perguntas por que eu luto. Por que me desdobro dia após dia em prosa e poesia?
O sono não chegou, a neblina tomou conta da rua... e eu sigo nua... nua de rancor, nua de vingança... nua... comigo só há a esperança... a esperança...
Por que eu luto? Porque ainda acho que tu vais entender... ainda acho que o querer me fazer sofrer - deliberadamente - passou... ainda acho - apesar de tudo - que vais impedir toda dor de que és capaz... não vais deixar estampar o que dor me traz...
Por que eu luto? Porque dizes sempre que me queres bem e feliz! Luto pelo que sempre quis.
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