Estou lendo 'Admirável mundo novo', de Huxley.

Basicamente é a história de um mundo onde os seres humanos são gerados em laboratórios, só em laboratórios. Nascem os Alfas, os Betas, os Gamas.... de bocais.

Os bebês - dependendo do interesse, da necessidade, ou sei lá do quê - são condicionados a não amar a natureza, a adorar esportes ao ar livre, a odiar instintivamente livros e flores. São robôs humanos, mais ou menos isso.

Acho que 'menos' isso. Um robô não tem sentimento (não vou levar em consideração Andrew Martin, o personagem de 'O homem bicentenário').

Um robô não tem sentimento... não sente tédio, nem alegria, nem tristeza, nem nada. Então não precisa de pilulazinhas para se sentir bem.

Engraçado, no livro, há uma tal de pipulazinha chamada soma...sabe pra que ela serve? 'O delicioso soma, meio grama para um descanso de meio dia, um grama para um fim de semana, dois gramas para uma esplêndida excursão ao Oriente...'

Não há o sentir-se infeliz, não há um abismo entre um momento de felicidade e outro mais lá na frente. E sabe por quê? Porque há o soma.

Fiquei aqui a pensar: não tem jeito, nem mesmo na ficção é possível encontrar um 'maravilhoso mundo',  completamente de paz... sem necessidade de artifícios, de comprimidos, de uma cervejinha, de um copo de vinho... ou mais... para inebriar a mente... anestesiar... ou coisas mais fortes - você sabe muito bem a que me refiro.

O ser humano - real ou da ficção - é infeliz sem seu Criador. E fim!

Falta alguma coisa, sempre vai faltar enquanto ele não entrar em sintonia com Deus. É aquele buraco no coração que só pode ser definitivamente preenchido quando acertamos as contas com Deus, por meio de seu filho Jesus.

Daí sim...é a paz que vem de Deus e que excede todo entendimento. E eu acho que ela está aí bem à sua disposição.

Vai encarar? Aproveite enquanto ainda é tempo :)