sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Quanto a mim, estou bem, meu bem. Se estou feliz!? Bem... isso ainda não sei...

Depois de tudo o que passei, sinto-me anestesiada... foi a forma que encontrei pra seguir esta caminhada. Sim, bem assim tenho seguido... porque a gente tem de ir em frente. É o que esperam da gente, não é?

Dá pra parar? Até dá, mas não é o certo, né? Há tanta vida lá fora... e o mínimo que se pode fazer é acompanhar - mesmo que com passos trôpegos - o sol que nasce e se põe, a lua que brilha no céu, o vento que passa, as ondas que vêm e vão.

E, por falar em ondas... bem assim que me sinto... como uma onda no mar... que vai e volta, bate na areia, na praia sua espuma espraia... e volta pra imensidão do mar... um mar que ela jamais será capaz de acompanhar... mas, a despeito disso, ela continua sua lida de ir e voltar. E eu a respeito por isso.

E por falar em respeito, muito obrigada pelo seu respeito por mim. Suas atitudes têm me mostrado que você não tem nada de desapropriado, não falta a você idoneidade, não guardou rancor, nem mágoa, nem raiva... não guardou nada? Disto eu tenho medo: que não tenha ficado nada. No escaninho da sua memória ficou um pouquinho de mim? Espero que sim...

Por quê? Porque você ainda está inteirinho em mim... bem inteirinho em mim.

Será assim até o fim? Não sei... e é por isso que não sei se estou feliz... por que ao perder você perdi tudo o que sempre quis.

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