Sinais... não dos tempos, mas...
Por que você não aproveita, enquanto está construindo sua vida, pra olhar ao seu redor e interpretar o que vê como sinais? O Sol que impreterivelmente se levanta e se põe a cada dia exatamente no mesmo horário e lugar (e dependendo do lugar em que você está o horário é diferente, mas é sempre o mesmo... Claro, claro... eu sei das variações provocadas pelas estações).
Aproveitando: as estações se sucedem desde que o mundo é mundo... por que não resolvem trocar de lugar entre si de vez em quando? A chuva, que vem e, de repente, para. Aquela sementinha jogada na terra e que agora é o pão sobre a sua mesa. O sabor azedo do limão, o amargo do café... o doce depois que você coloca nele duas colherinhas de açúcar. O perfume da lavanda, o colorido do arco-íris... e eu poderia ficar aqui enumerando, enumerando sinais... maravilhosos sinais.
Sinais de quê, pergunta você?
Oras, digo eu, de que há algo mais. Tá bom, eu sei que você não pode ver/tocar/sentir esse algo mais. Mas quando, em um dia carregado de nuvens negras, você também não consegue ver o Sol, você não é louco de dizer que ele não está lá.... você só não pode ver, mas ele ESTÁ lá...
E houve um dia que o Sol se deteve... e a Lua parou.... uma dia, uma vez só.
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